sexta-feira, 4 de setembro de 2009

EPÍGRAFE - TCC

"Toda arte é experimental, ou não é arte"
Gene Youngblood (apud RUSH, 2006, p. 1)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Interatividade

"Na interatividade, a base da criação artística é a metamorfose" (DOMINGUES, 1997)

Hardware, software e interfaces

Fico imaginando como definir o que é um hardware, todos sabem o que é, mas é o tipo de coisa que ninguém nunca se deu ao trabalho nem de traduzir para o português. Todas as informações que tenho lido a respeito são muito técnicas,em uma linguagem não muito convencional para pessoas leigas em informática avançada, por isso, queria encontrar uma forma simples de se entender o termo. Segundo Vilém Flusser, no livro caixa preta ele trata do funcionamento interno das máquinas mais especificamente a fotografica, mas a forma que o autor explica também se aplicam neste caso. Flusser diz que o funcionamento da caixa preta é misterioso, e o utilizador de máquinas não se importam com que acontece internamente, mas sim com o resultado, e isso se encaixa para hardware. As pessoas veem seus computadores funcionarem, e até que o mesmo tenha algum problema e precise ir para um técnico, ninguém para pensar, no funcionamento interno da máquina. Os hardwares para o corpo do computador são como os orgãos internos de um ser humano.
Os hardwares funcionam juntamente com softwares através de interfaces, continuando nesta linha de raciocínio, os softwares seriam como o pensamento, possibilitando acessar as informações programadas através das interfaces. Essas seriam como a visão, os braços e as pernas para as máquinas.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Não estou interessado na obra fechada, de tipo diamante, mas na obra aberta, como um barroco moderno"
Pierre Boulez apud Julio Plaza

Moholy Nagy

Pode ser citado como artista pioneiro em ciberespaço, mesmo sem existir este termo, o artista propiciou um ambiente interativo ao "pintar" um quadro por telefone em 1922.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mitologia: Eco e Narciso

A Ninfa Eco gostava dos Bosques e as Montanhas. Ela também gostava muito de falar. Sempre queria ter a última palavra nas conversas de tão tagarela.

Um dia, Juno (Hera) estava procurando o seu marido. Ela desconfiava que ele estivesse se divertindo com as ninfas. E ela tinha razão.

Como Eco era tagarela, ficou distraindo Juno para que não encontrasse seu marido com as outras ninfas, e para que elas pudessem fugir.

Uma hora Juno percebeu a intenção da Ninfa Eco. Como castigo Juno fez com que Eco, que tanto gostava de falar, não pudesse mais começar uma conversa, apenas poderia responder se alguém falasse com ela. Ou seja, ela teria apenas a última palavra, pelo menos.

Assim surgiu o Eco das montanhas e cavernas que repete sempre quando falamos e que sempre tem a última palavra.

Um dia Eco viu Narciso e se apaixonou, mas não podia falar com ele por causa do castigo de Juno. Então Eco o seguiu esperando que Narciso falasse com ela.

Um dia Narciso estava separado de seus companheiros e gritou: “Há alguém aqui”. E Eco respondeu: “Aqui”. Narciso olhou em volta e não viu ninguém. Então gritou: “Vem”. E Eco respondeu: “Vem”. Narciso então perguntou porquê estava sendo evitado e Eco fez a mesma pergunta.

Então Narciso disse: “Vamos nos juntar”. E Eco disse a mesma coisa correndo de braços abertos para abraçar Narciso. Mas Narciso rejeitou Eco, dizendo que preferia morrer ao ser dela.

Envergonhada, Eco parou de freqüentar os bosques e se refugiou nas cavernas e encostas das montanhas. O corpo de Eco, com o tempo, foi definhando por causa da tristeza. Restando apenas a sua voz.

Assim ela responde sempre que alguém a chama, mantendo o costume de ter sempre a última palavra.

Acessado em: 28 de julho de 2009 Disponível em: http://ocorrespondente.wordpress.com/2008/03/15/mitologia-eco-e-narciso/

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O corpo híbrido

No ultimo século o corpo os limites do corpo foram colocados a prova de forma nunca vista antes. Performances, body art, cirurgias plásticas, piercings, tatuagens, no universo artístico o corpo de uma forma geral, é um suporte que propicia reflexão e grandes possibilidades. Santaella divide o corpo em categorias que pode ser inserido artísticamente (ver texto: As Artes do Corpo Biocibernético).
No início século XXI, quais serão os rumos que a arte tomará em relação ao corpo? Stelarc é um grande precursor a ser citado. Em 2007, o artista implantou uma orelha em seu braço. Ele foi o primeiro ser humano a utilizar-se da Cultura Celular para implantar um membro em parte distinta do corpo. Esse termo é utilizado por cientistas para designar células desenvolvidas em laboratório.